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Fundado em 1958, o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) é um organismo autónomo da Academia de Coimbra, com autonomia artística e administrativa, sendo uma associação cultural sem fins lucrativos, reconhecida de manifesto interesse cultural pelo Estado português, que pretende sensibilizar e interessar o público para

a Arte Contemporânea e a Cultura.

 

A instituição foi palco de mais de cinco décadas da ação das vanguardas artísticas que foram sucessivamente marcando a atividade cultural no país, tendo por aqui passado, como espetadores ou como intervenientes diretos, os mais significativos artistas nacionais e estrangeiros.

 

Tem como objetivos nucleares a promoção e difusão das artes visuais, proporcionar um conhecimento alargado dos panoramas artísticos contemporâneos, suas componentes e narrativas, fomentar o gosto pela fruição artística de modo a criar um público informado e participativo.

 

O CAPC, realiza as suas atividades em instalações próprias, mas também noutros espaços da região centro, onde promove exposições de arte contemporânea e atividades de animação cultural pluridisciplinares, dando uma particular atenção à produção artística emergente, à produção e edição de documentação artística, à difusão e discussão de matérias contemporâneas transdisciplinares, assim como ações específicas, integradas em programas pedagógicos próprios, nos quais se incluem programas de visitas guiadas e comunicações. Tem um acervo significativo, que vem sendo construído com particular insistência a partir de 1992.

 

O CAPC é nos dias de hoje um destacado produtor de uma nova geração de artistas cujas ações constituem referências incontornáveis na arte contemporânea portuguesa.

 

 

 

 

 

PROJECTO EDUCATIVO

 

O projeto educativo do CAPC está em construção.

Neste trimestre, e durante o mês de Novembro, concentramos o nosso trabalho muito especialmente na Bienal Anozero, momento particularmente prolífero para as atividades conjuntas desenvolvidas pelas três entidades que constituem a plataforma LINHAS, através da colaboração no programa de atividades pedagógicas comum.

Em Outubro, destacamos a formação Comparações dirigida a professores, educadores e mediadores culturais. A pensar especialmente na comunidade escolar, O CAPC vai à escola.

O projeto educativo do CAPC deseja contribuir para estabelecer aproximações entre a arte e os vários tipos de público (faixas etárias, formações e interesses variados). Tomamos como ponto de partida a programação do CAPC não esquecendo a sua história, a cidade

em que se insere e a relação com o património.

Desejamos ajudar a que a relação com a arte se possa apresentar como uma opção. Tal como “só aquele que aprendeu a ler pode escolher o que ler, quando e até não ler”, também o acesso à experiência da arte é fundamental para que esta escolha seja uma possibilidade, daí a importância da pedagogia artística.

 

O programa contempla atividades teóricas e práticas, umas pontuais outras contínuas, pensadas para incluir dos mais novos aos mais velhos. Concentramo- -nos especialmente nas artes visuais mas queremos tocar também outras áreas artísticas (a música, o teatro, o movimento...).

Este programa estabelece diferentes aproximações à arte. Antes de mais, valorizamos o encontro individual com a obra de arte e o tempo e o silêncio nesta relação. Queremos estimular o exercício do pensamento, da conversa, a partir e sobre as obras de arte. Criamos caminhos de aproximação à arte contemporânea.

Viajamos pela história do CAPC e recordamos a sua importância na relação com as vanguardas, nas palavras de Ernesto de Sousa “A vanguarda está em Coimbra, a vanguarda está em ti” (1974), e com alguns artistas marcantes que por aqui foram passando.

As intenções do CAPC passam por sensibilizar os públicos não só para a arte contemporânea mas para a cultura num sentido mais amplo. Assim, ao inserir-se numa cidade que foi reconhecida enquanto património da Unesco e porque construímos sempre sobre o que os outros já construíram, queremos ajudar a estabelecer pontes entre o presente, o passado e o presente.

 

No sentido de sensibilizar para as práticas artísticas na sua diversidade, exploramos a experiência e a reflexão sobre diferentes géneros artísticos. Ainda numa tentativa de aproximação à diversidade, e porque está tudo ligado, pontualmente integram este programa visões que nos chegam de outras áreas do conhecimento de modo a ampliar a paisagem do saber.

Que modos, que atitudes, valorizamos? Que escolhas queremos fazer? Tomamos a arte como lugar privilegiado de liberdade e de resistência, de encontro connosco e com os outros, de conhecimento de outros “eus”, de criação e revelação de mundos, de possibilidades, de questionamento. Damos especial importância ao tempo. Ao “não temos tempo”, propomos – “TEMOS TEMPO!”. No tempo que temos, mais ou menos limitado, recuperamos a atitude, a escolha, implícita no poema de António Ramos Rosa – Para um amigo tenho sempre um relógio esquecido em qualquer fundo de algibeira. Valorizamos a atenção, prestar atenção, dar atenção. A disponibilidade. Estar.

Estar junto. Elegemos a conversa como prática de cidadania, como exercício de pensamento, de partilha de visões do mundo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ACTIVIDADES

 

COMPARAÇÕES

FORMAÇÃO

 

Dizer a mesma coisa de forma diferente... Estabelecer relações de semelhança entre coisas distintas... Comparações é uma formação prática para professores e outros profissionais

da educação e mediação cultural que aproxima linguagens e formas no tempo e no espaço. Procura partilhar um conjunto de instrumentos e processos de aproximação aos diferentes públicos na mediação artística e pedagógica. Entre desenhos e textos, imagens e gestos fazem-se incursões nas práticas quotidianas dos participantes tentando cruzar o saber com o fazer.

 

PÚBLICO-ALVO Professores de todos os níveis de ensino e áreas, educadores e mediadores culturais.

DATA 10 e 17 de Outubro (2 sessões de 5 horas cada)

HORÁRIO Das 10.30 às 13.00. Das 14.30 às 17h

LOCAL Capc Sereia

PREÇO 30€

INSCRIÇÕES Até 2 de Outubro

 

 

 

 

O CAPC VAI À ESCOLA*

OFICINAS TEÓRICO-PRÁTICAS

 

Nesta atividade uma obra da coleção do CAPC vai à escola e fica por lá durante algum tempo, levando consigo um conjunto de meios, teóricos e práticos, que ajudam a estabelecer o diálogo entre a obra de arte e a comunidade escolar (alunos, professores, funcionários e pais). A comunidade escolar é entretanto convidada a visitar a nossa casa – o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra.

 

PÚBLICO-ALVO

Do 1º ciclo ao secundário

ORIENTAÇÃO

Equipa de monitores CAPC

(Mariana Abrantes, Magda Henriques e Jorge Neves)

 

*Esta atividade está disponível ao longo do ano letivo mediante marcação das escolas e disponibilidade do CAPC.

 

 

 

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